terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O ESCULHAMBIL COLÔNIA






RESUMO DA HISTÓRIA DO ESCULHAMBIL COLÔNIA





NELSON ALVES BARBOZA






Amigos,



Não aguentando mais a esculhambação reinante,

resolvi pesquisar a origem de tudo, mediante uma

regressão espiritual. Fui a um centro espírita, me

concentrei, recebi o espírito do Stanislaw Ponte Preta,

e o resultado acabou sendo esta po, digo, este livro.



Esta joça é dedicada aos amigos que

tiverem saco para lê-la.

PREFÁCIO RESUMIDO
Este livro é uma esculhambação, esculhambada esculhambadamente.
O autor encontra-se foragido, em lugar incerto e não sabido.
Revogam-se as disposições; AO CONTRÁRIO.

ÍNDICE:
Não precisa. A esculhAmbação começa aqui.


O ESCULHAMBIL COLÔNIA

Era uma vez um reino onde seu povo vivia nu e feliz, em contato com a natureza. Não gostavam de trabalhar. Colhiam o que era encontrado na mata viçosa e exuberante. Nada os preocupava.
Ai, por um erro de cálculo do comandante Pedro Álvares Esculhambal, aportaram, naquela pindorâmica terra, em abril de 1500, naus europeias cheias de esculhambeses (e de bacalhau e vinho verde – pronuncia-se “vacalhau e binho berde” – também), que iriam mudar toda a vida do local.
Fugindo da calmaria, vieram implantar a zorra e a esculhambação.
Eram tão ignorantes que julgaram ter chegado a uma ilha, que logo denominaram de Ilha da Verdadeira (Vera) Cruz, já antevendo o que iriam passar daí por diante seus habitantes atuais e futuros. Depois desse pagamento de mico, tomaram um “semancol”, viram que estavam no continente, e passaram a chamá-lo de Terra do Náutico, digo, do Santa Cruz, um time que só iria aparecer no Nordeste do território muitos anos depois.
O fato histórico é que eles não “descobriram” nada. Um tal de Esculhambóvão Colombo já tinha encontrado a Venezuela no continente, em 1498. Como não há separação entre as terras...
Outra mancada histórica foi denominarem os habitantes locais de “índios”, porque, na sua santa ignorância, julgavam que estavam nas Índias. Em suma, estavam mais por fora do que peito de atriz de pornochanchada.
E não ficaram só por aí. Mais tarde, ao descobrir uma baía, pensaram que era um rio. Como estavam em janeiro, batizaram o local de Rio de Janeiro.
Aliás, as mancadas já haviam começado antes da “descoberta” das novas terras, com o Tratado de Esculhambilhas, em 1494, que estabelecia que as terras a leste de uma ilha do arquipélago de Cabo Verde seriam de Esculhambau. Só não disseram aos esculhambonhóis se as léguas eram esculhambesas ou esculhambonholas, que eram diferentes. Confusão formada, até hoje ninguém sabe precisar onde ficava a tal linha divisória das terras. Isso, depois, não fez muita diferença, porque seu traçado foi todo entortado, já a partir de 1531, com as primeiras Esculhambentradas e Esculhambandeiras, expedições em busca das riquezas do interior de Esculhambil.
Os esculhambeses, ao notarem os hábitos da população local, até cogitaram denominar o local de Esculhambíndia, pois ali nada se criava, nada se perdia, tudo se transformava (em fezes). Os nativos só queriam saber de comer, brincar, transar e... defecar. O coqueiro dava coco, e eles ficavam em suas redes, nas noites claras de luar...
Mas o pior ainda estava por vir: os esculhambeses descobriram que aquela terra tinha um pau, na mata esculhambântica, o pau-esculhambil. Fascinados pelo grosso e abundante pau, logo o declararam monopólio da Coroa e resolveram mudar o nome da terra para Esculhambil. Assim, substituíram uma santa por um pau. Talvez seja por isso que até hoje os habitantes do lugar estão fu, digo, fornicados.
O pau era tão fascinante que até os corsários esculhambranceses resolveram levá-lo (dali, é claro), passando a contrabandeá-lo. Eles até atacavam as naus esculhambesas que passavam por Cabo Verde cheinas de pau-esculhambil. Aí, Don Esculhamboão, o rei, resolveu dar um pau neles. Nomeou um cara bem fidapu e extremamente sádico para policiar a costa, com uma frota de seis barcos: um tal de Cristóvão Esculhambacques, que tornou um inferno a vida dos piratas. Quebrava seus dentes, costelas, incendiava seus navios etc. Em suma, os esculhambranceses foram buscar pau e saíram a pauladas. Para fugir da repressão, muitos se embrenharam nas matas e se tornaram esculhambíndios, até praticando antropofagia.
Três anos depois da descoberta do novo mundo, os esculhambeses resolveram fazer a primeira Capitania Esculhambária, numa ilha do Nordeste, que foi doada a Fernão de Esculhambronha.
Depois, foram criadas também as Capitanias Esculhambais, controladas pelo rei dos esculhambeses, uma ocupação de base militar, para controle da costa, com fortes e canhões espalhados pelo litoral.
O governo esculhambês decidiu, então, começar o povoamento e a colonização de Esculhambil. Pegou uma régua, fez traços paralelos aleatórios no mapa, e estabeleceu as novas Capitanias Esculhambárias, domínios semelhantes a feudos, num total de 14, que foram entregues a 12 esculhambatários de pequena nobreza.
Resultou nesta droga que está assinalada aí no mapa:

Alguns nem foram ver a merda que lhes foi doada, preferindo ficar nababescamente no conforto da corte esculhambesa.
A capitania mais privilegiada pela coroa esculhambesa foi a de São Esculhambente, que já naquela época era a queridinha dos governantes.
Para coordenar toda essa esculhambança, o rei esculhambador criou o cargo de esculhambador-geral. O primeiro a ser nomeado para a função foi Tomé de Esculhambousa.
Os nativos, contrários ao regime de trabalho imposto pelos esculhambeses, pensaram numa greve geral e começaram a fazer piquetes preparatórios. Mas os sindicuts ainda não existiam e o poder de fogo dos banqueiros esculhambeses era muito maior, não concedendo aumento de salário de jeito nenhum. Os esculhambíndios perdiam todas as lutas e não tinham outra escolha a não ser se refugiar, cada vez mais, no interior das terras pindorâmicas.
Nasce o Esculhambil Colônia. E também nascem os primeiros filhos oriundos do cruzamento de esculhambeses degradados, esculhambíndios e esculhambrafros. Uma mistura fidapu que originou os atuais esculhambeiros, famosos pelo seu ar maneiro, inzoneiro e que, salvo raríssimas exceções, gostam sempre de aplicar a lei do grande pensador Esculhambérson (que de tanto pensar ficou careca), que recomenda que sempre se deve levar vantagem em tudo.
A miscigenação, entretanto, teve seus méritos: criou a coisa mais cobiçada pelos esculhambeses, esculhambeiros e periferia: a mulata, produto genuinamente nacional.


Os esculhambíndios antropófagos, que já haviam comido de tudo, inclusive um acepipe raro de nome “Bispo Sardinha” (a História não diz se foi frito ou cozido à capixaba), passaram a ter mais um item em seu cardápio (nos dois sentidos, é claro).
Esse primeiro e legítimo bispo, que tinha um nome muito convidativo para ser comido, se deu mal. Mas isso não aconteceu com os bispos criados uns 500 anos depois dele. Todos os novos que se autodenominam “bispos” estão muito bem de vida. Boa comida, salário de mais de 5000 dólares, ternos de grife, gravatas Armani, sapatos de cromo alemão impecavelmente lustrosos e carros importados do ano fazem parte do perfil destes novos evangelizadores (sic), às custas da contribuição, em forma de dízimo, “vintízimo”, “trintízimo” e até “totalízimo”, de pobres criaturas (e criaturas pobres) que frequentam as chamadas “igrejas esculhambais do reino de vem a nós” (Vosso reino, nada). Os crentes (que estão abafando) deixam até de comprar produtos essenciais para seu sustento, e doam tudo o que podem para os canalhas que os induzem a acreditar que é dando dinheiro para eles que alcançarão o reino de Deus. Enfim, como disse o célebre pensador Kung Amin Dada (se não disse, pensou; afinal, ele era “pensador” e não orador), “se não existissem os trouxas, como iriam existir os espertos?”.
E muito espertos eram os senhores de engenho esculhambeses. Sua riqueza contrastava com a pobreza daqueles que trabalhavam para eles (escravos, índios etc.). Naquela época, o negócio já era levar vantagem em tudo, ação corroborada pelo célebre pensador Esculhambérson, séculos depois.
Nesta época, surgiram os primeiros traficantes. Como ainda não existia cocaína, maconha etc., eles acharam por bem traficar escravos, que eram trazidos à força da Esculhambáfrica e vendidos aos salafrários do poder.
Os escravos ficavam muito putos por ter de trabalhar de graça e, ainda mais, mal alimentados. Mas, com os restos de comida que conseguiam amealhar, inventaram uma iguaria que até hoje é apreciada nos melhores restaurantes: a feijoada, que lhes dava mais um pouco de energia para enfrentar a dura rotina de trabalho a que eram submetidos e também para fazer mais filhos para o patrão.


A riqueza produzida no Esculhambil dependia deles. Em troca de seu trabalho, recebiam três pês: pão, pano e...


...porrada.

Insatisfeitos, é claro, fugiam quando podiam e passaram a reunir-se no que denominaram de quilombos.
Dizem as más línguas que este nome originou-se ao verem as protuberâncias traseiras das negras que passavam pelas aldeias. Todos exclamavam: “Qui lombo!”.


E os esculhambeses, com seu sotaque característico, diziam: ”Num dá vuntade de espalmares?”.
Daí, o quilombo mais famoso foi o qui lombo para espalmares, depois mudado para Quilombo de Palmares. Só passou a ser ex-Palmares depois que foi destruído por um assassino mau-caráter chamado Domingos Esculhamborge Velho. Era velho, mas era mau pra cacete, desde o tempo em que caçava índios nas matas pindorâmicas.
Era o tempo do Esculhambil açucareiro, que só iria ficar lindo e trigueiro muito tempo depois, conforme o samba-exaltação de Ary Barroso.
Os esculhambranceses encheram o saco dos colonizadores esculhambeses por várias vezes e, em 1555, chefiados por Nicolau Durand de Esculhambagnon, invadiram a Baía de Esculhambara e fundaram a França Esculhambártica. A coisa não vingou: foram expulsos por Esculhambácio de Sá, em 1567.
Depois foi a vez dos cri-cri holandeses, que ocuparam a região açucareira de Esculhambuco, mas foram vencidos pela Insurreição Esculhambucana. Os holandeses, logo após terem sido defenestrados, declararam guerra à coroa esculhambesa. Para livrar-se do incômodo, os babacas de plantão na Coroa aceitaram a mediação da espertíssima Esculhambaterra e, daí em diante, passaram a ser economicamente dependentes dela. Os idiotas ainda assinaram, em 1661, o Tratado de Haia, indenizando com vultosa quantia a Holanda, para que renunciasse ao Esculhambil. Negócios mais burros que esse, só a compra da companhia de energia elétrica Esculhambight, alguns séculos depois, pelo governo de Esculhambil, quando, daí a poucos meses, ela iria ser sua de graça, por força do término do contrato; a privatização da Cia. Vale do Rio Esculhamboce, empresa que dava lucros aos cofres do reino; e a parceria que atualmente estão querendo fazer no setor de energia, onde o Esculhambil entra com o know-how, a cana, o lugar para plantá-la e o império do outro país entra só com a cara e a coragem. As babaquices continuam. Só pode ser herança genética!
As tolices que a basbacaria esculhambesa fez levaram à ruína seu império colonial, e a única possessão importante que lhe restou foi o Esculhambil e sua cultura de açúcar. Mas os espertos holandeses começaram a produzir açúcar nas Antilhas e a vaca (ou a cana) começou a ir lentamente para o brejo, no final do século XVII.
Aos trancos e barrancos, a produção açucareira ainda durou todo o período colonial, coexistindo com outras culturas menores como o tabaco (que não se estabacou), o algodão e, depois, o cacau.
A pecuária surge, então, para servir à alimentação e transporte. A produção passa a ser voltada praticamente para a subsistência e o mercado interno.
Só 193 anos depois de chegarem ao reino de pindorama os idiotas foram descobrir que havia ouro nas regiões de Minas Esculhambais, Mato Esculhambosso e Esculhamboiás. Tudo que era extraído era controlado pelo erário esculhambês, que cobrava 20 por cento de imposto. Era o chamado quinto. Às vezes, o quinto desaparecia no meio do caminho. Dizem que ia para os quintos dos infernos ou então sumia dentro dos chamados “santinhos de pau-oco”.
Em 1703, início dos lucros com a mineração, que estavam permitindo uma saída do sufoco, os diligentes babacas de plantão da corte esculhambesa, não satisfeitos com a merda que já haviam feito quando assinaram o Tratado de Haia, embarcaram numa canoa furada e assinaram, sem pestanejar, o Tratado de Methuen, que fez com que fosse para os espertíssimos ingleses a maior parte do ouro extraído em Esculhambil. Naquele tempo ainda não havia o FMI, mas já havia algo parecido...
A legislação para as minas foi enrijecida e tornou-se rigorosa, para que a coroa esculhambesa pudesse se aproveitar ao máximo das riquezas extraídas.
Mas as reservas foram se esgotando e a produção entrou em decadência em meados do século XVIII.
Apareceu, então, um cara empombado, que parecia que ia dar jeito em tudo, o marquês do Pombal, um inovador que tomou inúmeras medidas que deram nova força ao Esculhambil, no setor produtivo e comercial. O negócio até que ia melhorando. Mas, em 1777, morre o rei de Esculhambal e sobe ao trono Dona Esculhambaria I, a “louca”. Uma de suas loucuras foi afastar o do Pombal, acabando com o regime pombalino e virando a legislação para as normas anteriores. E assim prosseguia o período colonial...
Outro episódio relevante na colônia foi a chegada dos jesuítas, em 1549, chefiados por Esculhambuel da Nóbrega, a fim de recuperar fiéis perdidos. O negócio era bagunçar as crenças dos nativos e dos “turistas” esculhambafricanos e impor o Deus dos europeus.
Fato pitoresco foi a carta de Nóbrega ao rei de Esculhambau, pedindo a remessa de mulheres para Esculhambil “até meretrizes, para evitar pecados e se aumentar a população no serviço de Deus”. Duas afirmativas meio cocorocas. Nunca se soube que meretrizes ajudavam a “evitar pecados” e, muito menos, que contribuíssem para “aumentar a população”.
Por outro lado a doutrinação era impingida na base da porrada, seguindo o lema medieval de que “com sangue a letra entra”.
Quanto aos negros esculhambafricanos, os jesuítas achavam que estavam naquela vida de sofrimento e trabalho árduo “por vontade Divina”, isto é, tinham mais é que se fu, digo, ferrar mesmo.
A pecuária é outro capítulo à parte na época colonial. No início, havia o gado caseiro, isto é, criado nas fazendas para alimentação local e servir de tração para os rústicos veículos de carga. Mas o rebanho foi crescendo e ocupando cada vez mais as terras produtivas mais rendosas dos canaviais.
Aí, a vaca foi literalmente para o brejo. Numa solução bestial, foi proibida a criação de gado a menos de 10 léguas do litoral. Gado só no Agreste ou no Sertão.
Tinha “Sertão de Fora” e “Sertão de Dentro”. Quem não soubesse o que era isso estava “por fora”. O “de Fora” não se afastava muito do litoral; o “de Dentro” seguia o curso dos grandes rios.
E surgiram as feiras e os povoamentos no interior. Tinha até Feira de Santana. Só não tinha a primeira-feira; o negócio começava na segunda e ia até a sexta.
O contrabando reinava solto na colônia. Os malandros esculhambeses treinavam escravos, desde a infância, fazendo-os engolir grãos de milho ou de feijão, para, depois, terem a capacidade de engolir pepitas de ouro. Mas os suspeitos se ferravam: eram obrigados a tomar purgante de pimenta-malagueta, para expelir o que tivessem engolido, ato considerado crime de lesa-majestade. Alguns escondiam o ouro nos dedos ou unhas dos pés e até nas narinas, ou em outros buracos menos nobres do corpo humano. Pepitas, apesar de arranharem, eram até fáceis de esconder, quando sabemos que, hoje em dia, até telefones celulares são escondidos no, digamos assim, “parque de diversões” das mulheres que visitam presos nos chamados “presídios de esculhambança máxima”.
O negócio do contrabando também se utilizava das procissões dos santos de pau-oco, que estavam sempre com as barriguinhas cheias de ouro ou diamantes. Como tinha procissão naquela época... ...o pessoal era muuuuito “católico”...

Então, é criado o ICM (Imposto de Circulação de Mercadorias), pela primeira vez no Esculhambil, em sua versão esculhambesa, em 1718. Os gajos ficavam a policiar as estradas e cobravam direitos sobre a circulação de mercadorias para a coroa.
Também não adiantou muito (como não adianta até hoje).
Logo no ano seguinte, foi implantada nova forma de extorquir que iria fundir a cuca dos contrabandistas: as “Casas de Fundição”. Todo o ouro extraído teria de ser entregue para fundição em barras seladas, cobrando-se o quinto. Quem fosse pego contrabandeando ou circulando com ouro em pó era severamente penalizado, até com degredo perpétuo na Esculhambáfrica.
É, antigamente, a extorsão era de 1/5 (um quinto = 20%). Hoje, é mais de 1/3 (um terço = uns 35%). O pessoal era feliz e não sabia...
Há revolta de mineradores, que faziam levantes frequentes. Um dos líderes é condenado à forca e ao esquartejamento (atenção, revisão: nesta ordem, pelamor de Deus!).
O ouro vai escasseando...
Na segunda metade do século XVIII, a economia de Esculhambil e de Esculhambau (ou vice-versa) entra em franca decadência. O ouro minguou, e os outros produtos que comercializavam não tinham a mesma força nem boa valorização no mercado externo.
Outros fatores vieram esculhambar ainda mais a conjuntura: o início da Revolução Industrial na Esculhambaterra, a Revolução Esculhambrancesa e a Independência das colônias norte-americanas.
O sistema colonial já não era mais o mesmo. A batata da Independência começava a assar...
E dona Esculhambaria I, a porra-louquíssima, ainda ordenou a extinção de todas as fábricas da colônia, achando que eram prejudiciais à extração dos produtos da terra, que deveriam ter prioridade sobre todas as outras coisas. Nem é preciso reproduzir aqui o sonoro palavrão que o empombado marquês do Pombal proferiu ao saber disto.
Assim, tivemos uma ligeira mostra do que foi o início da história de Esculhambil. Não devemos estranhar se ainda hoje prosseguem as babaquices governamentais, agora mais sofisticadas, mais modernas, mas muito parecidas com as que acabamos de relatar, num país que jamais deixou de ser colônia e é refém do capital internacional desde 1822, quando, para ter sua “independência ou morte”, teve de assumir a dívida da coroa esculhambesa com a esculhambaterra.

NOTA FINAL: a esculhambação é tanta que o autor não aguentou mais escrever o resto da história. Mas, para bom entendedor, meia palavra bas, não é?

Nelson Alves Barboza.






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