COMO
FAZER COMPRAS PELA INTERNET
1 - Compare preços antes de comprar
Tal
como nas lojas de “tijolo e cimento”, um determinado produto pode
ter preços que variam bastante de um site de comércio eletrônico
para outro. Por isso, é importante utilizar sites para pesquisar
preços. Em muitos destes serviços, você também pode obter a
opinião de outros compradores em relação ao produto e conhecer a
avaliação da loja em vários quesitos, como prazos de entrega,
atendimento pós-venda e política de devolução.
2 -
Verifique se a loja on-line informa CNPJ, telefone e endereço
Em
maio de 2013, entrou em vigor o Decreto Federal nº 7962/13, que
determina uma série de obrigações para o e-commerce no Brasil,
entre elas, a de que a loja on-line informe, em local visível,
número de CNPJ, endereço físico e número de telefone.
Se
um site de comércio eletrônico atuante no Brasil não estiver
seguindo a lei, é recomendável não prosseguir com a compra, mesmo
que os preços sejam atraentes. Ora, se a loja não oferece
informações básicas de contato e oculta detalhes de suas
operações, as chances são consideravelmente grandes de haver
alguma coisa errada ali.
3 -
Loja nenhuma existe para ter prejuízo; desconfie de preços muito
abaixo da média
Se
você quer comprar o último modelo do iPhone e sabe que o preço
médio do produto no Brasil é, vamos supor, de 2.500 reais, não faz
sentido encontrá-lo à venda por 1.200 ou 1.000 reais. Por este
motivo, desconfie imediatamente de ofertas muito generosas, mesmo que
anunciadas como promoção.
É
necessário levar em conta que o preço de um produto sofre
influência de vários fatores, como custo de fabricação, impostos,
gastos com transporte e assim por diante. Logo, uma oferta muita
generosa resultaria em prejuízo para a loja e, como você sabe,
nenhum negócio existe para resultar em perda de dinheiro.
Assim,
tome bastante cuidado ao se deparar com preços muito abaixo dos que
são praticados no mercado, pois você pode acabar adquirindo um
produto falsificado ou de procedência ilegal e, portanto, sem
garantia ou suporte do fabricante. Além disso, os riscos de você
ser vítima de uma fraude e nunca receber o produto são
consideravelmente grandes.
4 -
Prazo de entrega longo ou não informado? Cuidado!
Você
está olhando uma categoria de produtos – por exemplo, aparelhos de
Blu-ray –, quando percebe que determinado modelo está com prazo
de entrega de 20 dias, enquanto os demais têm este período fixado
entre três e cinco dias úteis. Cuidado: isso pode ser um sinal de
que a empresa não possui o item em estoque e provavelmente tentará
obtê-lo junto a um fornecedor.
Se
você conhece os serviços da loja, a considera confiável e não tem
pressa, vá em frente – a espera pode ser longa, mas o preço
compensa. Do contrário, tente comprar o produto em outro site, mesmo
que o preço seja um pouco maior, pois a loja pode superar o prazo ou
simplesmente não conseguir encontrar o item.
Fique
atento também quando o prazo de entrega não é informado ou é
confuso, uma vez que a loja tem obrigação de fornecer esta
informação de maneira clara. Pode ser que o prazo aumente um pouco
no momento do fechamento do pedido por conta da forma de pagamento
escolhida, especialmente se esta for boleto bancário. Mas, se no
término da compra o prazo aumentar muito – de cinco dias para três
semanas, por exemplo –, pode haver algum problema na loja ou até
mesmo má-fé.
5 -
Pesquise sobre a qualidade e a reputação da loja
Preço
e prazo de entrega não são os únicos fatores que devem ser
considerados nas compras on-line. É importantíssimo também
pesquisar sobre a qualidade de atendimento e idoneidade da loja antes
de fechar a compra.
Para
isso, você pode procurar opiniões a respeito da empresa no Google,
na fan page da loja no Facebook, em fóruns de discussão e assim por
diante. Mas há um serviço que se destaca bastante para este fim: o
site Reclame Aqui.
Trata-se
de um serviço que registra reclamações sobre empresas das mais
diversas áreas. Assim, você pode verificar quais reclamações há
contra determinada loja on-line, e se a empresa fornece retorno
satisfatório para as queixas. Caso o número de reclamações não
solucionadas seja muito grande, é recomendável não fazer compras
no serviço em questão.
Também
é possível recorrer a órgãos de defesa do consumidor. O Procon,
por exemplo, mantém uma lista de sites de comércio eletrônico que
devem ser evitados.
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