sábado, 14 de outubro de 2017

DIFERENÇA ENTRE CARBOIDRATOS

A DIFERENÇA ENTRE CARBOIDRATOS INTEGRAIS E REFINADOS

Qualquer pessoa que resolve melhorar a alimentação já troca logo o pão francês, o arroz branco e as bolachas recheadas pelas versões integrais desses alimentos. Mas você sabe por que essa mudança é benéfica?
Qualquer tipo de carboidrato que consumirmos, no final de sua digestão, será convertido em açúcar, que irá gerar a liberação de um hormônio chamado insulina. A insulina tem a função de recolher esse açúcar, convertendo-o em energia para as atividades necessárias, e estocando-o como gordura quando não for totalmente utilizado.
Os cereais refinados, também conhecidos como carboidratos brancos ou simples, passam por um processo de refinamento em que perdem grande parte do seu teor de fibras, vitaminas e minerais. Com a retirada desses nutrientes essenciais, este alimento será digerido muito mais rapidamente, e assim, convertido em uma maior quantidade de açúcar na corrente sanguínea. Essa situação pode provocar um maior acúmulo de gordura, pois nem sempre o organismo vai precisar de todo o açúcar disponibilizado. Além disso, o fato do alimento ser digerido mais rapidamente, fará com que você sinta fome mais depressa.
Já os carboidratos integrais ou complexos são os cereais em sua forma intacta, e também serão convertidos em açúcar. Porém, por serem formados por moléculas maiores e possuírem uma maior quantidade de fibras que os carboidratos refinados, eles são digeridos de forma mais lenta. Isso reduzirá a quantidade de açúcar liberada na corrente sanguínea, diminuindo a chance deste nutriente ser estocado como gordura. A lentidão no processo digestivo dos carboidratos complexos promove, ainda, uma sensação de saciedade por mais tempo.
Dica elaborada pela nutricionista:
Luiza Miranda Campos – CRN: 9923


ALITERAÇÃO

VOCÊ, NATURALMENTE, JÁ CONHECE O QUE É ALITERAÇÃO, a sequência de letras semelhantes, ou sons. Mas o genial Millôr Fernandes (1923-2012) nos brindou, no Pasquim, um corajoso jornal alternativo brasileiro, editado entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, com um texto digno do seu talento:

PÊS PACAS
Paulo Porto Peregrino, pintor português, pintava pinturas pedantes por puro provincianismo. Pequenina, pálida Patrícia Peralta perambulava por perto. Percebendo-a, Paulo parou. Patrícia pôs-se pé-ante-pé, posando, pulso precipitado, peito projetado, provocando. Peregrino, paquerando, propôs passeio parque
próximo. Patrícia pôs-lhe para-sol perto partes proeminentes. Paulo Peregrino pulou para proteger-se, persistiu propondo. Patrícia ponderou, protelou, porém prometeu possível paraíso pronunciando palavras petulantes. Peregrino, percebendo provocação projetou-se palpitante. Procuraram perto posto próximo, pintou prontamente paineira prodigiosa ponto perfeito. Pactuaram palpando, palmeando, pedaço por pedaço, prelibando pasmosas possibilidades permitidas presente "permissividade". Porém 
pessoas puritanas procuraram polícia. Policiais panacas, percebendo propósito par, prenderam Paulo-Patrícia por patente procedimento pornográfico, pavorosa provocação pundonor público. 
Putz!