PENSANDO
NO FORO PRIVILEGIADO,
recordei
uma frase do genial Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto –
1923/1968):
OU
RESTAURE-SE A MORALIDADE OU LOCUPLETEMO-NOS TODOS!
OUTRAS
FRASES DELE:
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No Brasil as coisas acontecem, mas depois, com um simples desmentido,
deixaram de acontecer.
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Antes só do que muito acompanhado.
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Quando aquele cavalheiro nervoso entrou no hospital dizendo "eu
sou coronel, eu sou coronel", o médico tirou o estetoscópio do
ouvido e quis saber: "Fora esse, qual o outro mal do qual o
senhor se queixa?"
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Ser imbecil é mais fácil.
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Está dando mais do que cará no brejo.
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Nos trens suburbanos não livram a cara nem de padre, que dirá
mulher de minissaia.
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O mais perigoso é que já estão confundindo justa causa com calça
justa.
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O Reino Unido não é tão unido assim como eles dizem, não.
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Desligou o telefone com uma violência de PM em serviço.
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Mais monótono do que itinerário de elevador.
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Macrobiótica é um regime alimentar para quem tem 77 anos e quer
chegar aos 78.
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Consciência é como vesícula, a gente só se preocupa com ela
quando dói.
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Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a
burrice extravasante.
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Sempre ouviu dizer que o homem totalmente realizado é aquele que tem
um filho, planta uma árvore e escreve um livro. Tinha um filho,
plantou uma árvore, o filho trepou na árvore, caiu e morreu. Só
lhe restou escrever um livro sobre isso.
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Quem não tem quiabo não oferece caruru.
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Mania de grandeza é a desses suplementos literários que têm um
aviso dizendo que é proibido vender separadamente.
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Pode-se dizer a maior besteira, mas, se for dita em latim, muitos
concordarão.
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Homem que desmunheca e mulher que pisa duro não enganam nem no
escuro.
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Todo homem previdente sorri sem falha no dente.
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Mulher expondo teoria sobre educação infantil é solteira na certa.
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Menino mijado, bode embarcado e chefe de Estado, nunca fica
despreocupado.
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Esperanto é a língua universal que não se fala em lugar nenhum.
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Pra quem gosta de jiló, coruja é colibri.
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Era desses caras que cruzam cabra com periscópio pra ver se
conseguem um bode expiatório.
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O terceiro sexo já está quase em segundo.
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As coisas que mais contribuem para avacalhar a dignidade de um homem
são, pela ordem, bofetão de mulher e tombo de bunda no chão.
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Hoje em dia ninguém é bonzinho de graça.
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A polícia prendendo bicheiros? Assim não é
possível. Respeitemos ao menos as instituições!
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O primeiro nome de Freud era Segismundo. Aliás, não só seu
primeiro nome como também seu primeiro complexo.
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Às vezes é melhor deixar em fogo lento do que mexer na panela.
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Mais inútil do que um vice-presidente.
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Mais mole que bochecha de velha.
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A polícia anda dizendo que prende um bandido de meia em meia hora,
então a gente fica desconfiado que eles assaltam de 15 em 15
minutos.
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Ninguém se conforma de já ter sido.
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Quem desdenha quer comprar, quem disfarça está escondendo, mas quem
desdenha e disfarça, não sabe o que está querendo.
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Mulher enigmática, às vezes, é pouca gramática.
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Quando um amigo morre, leva um pouco da gente.
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Nem todo rico tem carro, nem todo ronco é pigarro, nem toda tosse é
catarro, nem toda mulher eu agarro.
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Quem diz que futebol não tem lógica ou não entende de futebol ou
não sabe o que é lógica.
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A diferença entre o religioso e o carola é que o primeiro ama a
Deus, o segundo, teme.
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Pediatra sempre capricha na pronúncia quando anuncia sua
especialidade, pra evitar mal-entendidos.
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Nem todo gordo é bom, muitos se fingem de bonzinhos porque sabem que
correm menos.
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Tinha tal pavor de avião que se sentia mal só de ver uma aeromoça.
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Mulher e livro, emprestou, volta estragado.
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O sol nasce para todos, a sombra pra quem é mais esperto.
E
para terminar:
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Da minha janela vejo o pátio de um colégio e quando a campainha
toca para o intervalo das aulas eu paro de trabalhar e fico olhando,
como se estivesse no recreio também.
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O importante é não deixar nunca que o menino morra completamente
dentro da gente. Caso contrário, ficamos velhos mais depressa.
Dizem que é por isso que os chineses, de incontestável
sabedoria, conservam o hábito de soltar papagaio (ou pipa, se
preferirem) mesmo depois de adultos. Não sei se é verdade,
nunca fui chinês.
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